quinta-feira, 7 de junho de 2018

Ser médio tornou-se o novo padrão de fracasso.

"Tornou-se aceite pela nossa cultura acreditar que estamos  todos destinados a fazer algo de verdadeiramente extraordinário. É isso que dizem as celebridades. E isso que dizem os magnatas dos negócios. É isso que dizem os políticos. Até a Oprah o diz (por isso, deve ser verdade.) Todos e cada um de nós podemos ser extraordinários. Todos merecemos a grandeza.
O facto de esta afirmação ser inerentemente contraditória - afinal, se fôssemos todos extraordinários, por definição ninguém seria extraordinário - é negligenciado pela maioria das pessoas. E, em vez de questionarmos o que realmente merecemos ou não merecemos, aceitamos a mensagem e pedimos mais.
(...)
As raras pessoas que se tornam verdadeiramente excepcionais em alguma coisa não o fazem por acreditarem que são excepcionais. Pelo contrário, tornam-se fantásticas porque estão obcecadas pelo aperfeiçoamento. E essa obsessão pelo aperfeiçoamento deriva de uma crença implacável de que, na verdade, não são assim tão fantásticas. São a antítese do achar-se no direito. As pessoas que se tornam grandes em alguma coisa tornam-se grandes porque compreendem que ainda não são grandes são medíocres, são médias e que podem ser muito melhores."

A arte subtil de saber dizer que se foda, Mark Manson

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