Bom Ano 2020.
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Depois da Jamaica, sempre a descer.
"Ao entregar esta condecoração (a Jorge Jesus), estou a pensar na projeção de Portugal no Mundo. É uma projeção semelhante ao Infante D. Henrique, atravessando oceanos até outros continentes."
Marcelo Rebelo de Sousa
domingo, 29 de dezembro de 2019
É isto... conselho aos mais novos!
"Pára de tentar ser cool, não funciona. É aborrecido. São tão cool... preguiçosos! Estúpidos. Digo-lhes: aprende o teu ofício, sê disciplinado"
Anthony Hopkins
sábado, 28 de dezembro de 2019
Existem espaços, profissões e pessoas assim!
"a guerra daqui não mata - mas abre fissuras nos nervos - é o que te posso dizer
deste país que escolhi para definhar"
Al Berto, Horto de Incêndio
Os melhores dos melhores
"Entretanto, os portugueses perderam poder de compra, vibraram com a bola, pagaram mais impostos, vibraram com a bola, patrocinaram criminosos da banca, vibraram com a bola, toleraram criminosos e charlatães da política, vibraram com a bola, foram diária e metodicamente humilhados pelos avençados dos “media”, vibraram com a bola, viram a saúde pública escangalhar-se sem estrondo, vibraram com a bola, constataram que a educação abdicou em definitivo de educar, vibraram com a bola, assistiram indiferentes ao avanço do país para os fundilhos da Europa, vibraram com a bola. Ou com a “gastronomia”. Ou com o sol, que é tão lindo. Temos imensa sorte."
Alberto Gonçalves, Observador
Politicamente correcto
"Não nasceu nesta década, ou sequer nos últimos séculos. A censura, a inquisição e a caça às bruxas são tradições ancestrais recuperadas recentemente com inegável sucesso. À conta de inúmeras “causas”, distorcidas ou fictícias, divide-se para reinar, vigia-se para oprimir, castiga-se para lavar as almas do Mal. Não sei como chegámos a semelhantes trevas. Convinha, se possível, saber como sair. Em Portugal, que não tarda nem falha na adesão à modernidade, já se calam e já se punem blasfemos sob o aplauso da turba."
Alberto Gonçalves, Observador
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
a dor de todas as ruas vazias
"os poemas adormeceram no desassossego da idade. fulguram na perturbação de um tempo cada dia mais curto. e, por vezes, ouço-os no transe da noite. assolam-me as imagens, rasgam-me as metáforas insidiosas, porcas... e nada escrevo.
o regresso à escrita terminou. a vida toda fodida – e a alma esburacada por uma agonia do tamanho deste mar."
Al Berto, Horto de Incêndio
Bom
“mantenho-me de pé e fumo
dentro deste túmulo de incertezas onde
nos encostámos de mãos enlaçadas à espera
que uma qualquer cesura nos agonie e sejamos
obrigados a vender o corpo já usado
aos insuspeitos violadores de poemas”.
Al Berto, Horto de Incêndio
domingo, 22 de dezembro de 2019
sábado, 21 de dezembro de 2019
Não se compram votos de mãos vazias!
"A maior extorsão de sempre, ou a maior carga fiscal de sempre, ou a maior viragem de página de austeridade de sempre permite ao governo proceder à tradicional redistribuição da riqueza entre os amigos, os amigalhaços, os compinchas, os grupos de interesses e os “sectores estratégicos” necessários à manutenção do poder. Não se compram votos de mãos vazias."
Alberto Gonçalves, Observador
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
Todo o ano
"E a expressão Sexta-feira Negra também contém uma referência subtil à obscuridade da cerimónia, seja porque as lojas oferecem 50% de desconto sobre os 50% de aumento que levaram a cabo na Quinta-feira Incolor, seja porque às vezes se limitam a escrever a palavra “desconto” na etiqueta, sem retirar nada ao preço – uma operação de marketing que é também uma interessante lição de filosofia da linguagem."
RAP, Visão
domingo, 8 de dezembro de 2019
E o burro sou eu?
"É de uma tacanhez profunda que as pessoas estúpidas não só não percebam mas sobretudo insistam em chamar a atenção para o facto, paradoxal dizem eles, de os maiores defensores das escolas públicas e dos hospitais públicos, tratarem de não os frequentar, nem eles nem os seus filhos."
Helena Matos
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Pum...
"Greta Thunberg defende que a crise climática também "é uma crise de direitos humanos, de justiça e de vontade política. Foi criada e alimentada pelos sistemas coloniais, racistas e patriarcais. Temos de os desmantelar a todos". Como foi que disse?"
José Manuel Fernandes, Observador
Sem noção
"É por isso que penso que há uma grande distância entre o que se proclama nas manifestações sobre a “emergência climática” e aquilo que realmente se está disponível para fazer. Quantos daqueles adolescentes, por exemplo, abdicariam do sonho de viajar até aos confins do mundo, naturalmente de avião, algo impensável na minha geração mas comum na geração deles? Quantos saberão que quando eu entrei na Universidade uma simples máquina de calcular que fazia as operações mais básicas custava vários meses de ordenado e que eles hoje têm no bolso telemóveis com mais poderes de computação do que as naves que levaram o homem à Lua? Quantos abdicarão do sofisticado calçado desportivo, fabricado nalgum país asiático, trocando-o por botas com solas de pneu reciclado?"
José Manuel Fernandes, Observador
Fanáticos
"O populismo caracteriza-se, entre outras coisas, por amalgamar realidades distintas, fornecendo ao mesmo tempo a aparência de uma explicação única que tudo engloba. O ecopopulismo não é excepção a esta regra geral. Tudo se encontra magicamente ligado. E, como tudo se encontra magicamente ligado, o corte com o presente que reivindica tem de ser radical. Greta Thunberg, a nova sacerdotisa do ecopopulismo – o sumo sacerdote Al Gore já deu o que tinha a dar -, recebida entusiasticamente em Lisboa por meia-dúzia de pessoas e uma cobertura mediática nunca vista, exprimiu recentemente, num artigo publicado em conjunto com duas colegas que também faltam às aulas, este aspecto do credo ecopopulista: a “crise climática” foi “criada e alimentada” pelos “sistemas de opressão coloniais, racistas e patriarcais”, “temos de os demolir todos”.
Dir-se-á que comparar as atitudes presentes com os pavores do fim do primeiro milénio é fugir a qualquer discussão séria das questões postas pelos males infligidos pelos seres humanos ao ambiente do planeta, como por exemplo a de Judith A. Curry, em Alterações climáticas. O que sabemos, o que não sabemos, publicada entre nós pela Guerra e Paz. Mas não era disso que falava: falava do ecopopulismo posto em voga pela Igreja Universal da Climatologia, que justamente representa a mais formidável barreira para que a tal discussão séria tenha lugar. Uma barreira tão extraordinária que, para explicar a infantilização do espírito que produz, apetece recorrer a uma conjectura arriscada, como manda a sábia metodologia científica: só as alterações climáticas poderiam efectivamente dar lugar a tal monstruoso efeito regressivo na mente humana. Tal conjectura parece cumprir os requisitos das boas hipóteses: simplicidade, beleza, fecundidade. Até a “Carta a Greta” do ministro Matos Fernandes se compreende melhor assim."
Paulo Tunhas, Observador
domingo, 1 de dezembro de 2019
Perfeito
"Eis a questão: Portugal está repleto de imbecis, dos quais os maiores percorrem as televisões a dar palpites, e os ligeiros servem de coro nas “redes sociais” (aparentemente, os indivíduos equilibrados vivem no manicómio). São estes chalupas, os melhores chalupas do mundo, que definem a “opinião pública” e traduzem o exacto atraso de vida que permite as infantilidades demagógicas do prof. Marcelo. Ninguém nos vai parar, e o problema é esse."
Alberto Gonçalves, Observador
Coerência
O PCP propôs um voto de “condenação da nova agressão israelita a Gaza".
O PCP não condena regimes como o da Coreia do Norte e da Venezuela.
A livre Joacine
"A catástrofe começou com uma proposta do PCP para o parlamento criticar Israel. Dado que a associação do menino Rui é a favor dos gays, a menina Joacine tinha obviamente de defender a Palestina, que pega nos gays e os enfia na cadeia ou no cemitério. Ora a menina Joacine confundiu-se com tamanha clareza programática e fez uns telefonemas ao “grupo de contacto” (não estou a brincar: eles estão). Visto que não a atenderam, ou julgaram que a rede estava com cortes, a menina Joacine preferiu abster-se. O menino Rui ficou fulo com a menina Joacine. A menina Joacine ficou fula com o menino Rui. O almocreve vestiu um trapinho à pressa e sentou-se ao twitter."
Alberto Gonçalves, Observador
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