sexta-feira, 29 de junho de 2018

"Se alguém for melhor do que nós em alguma coisa, provavelmente é porque já falhou mais nisso do que nós."

Um violinista profissional já falhou mais vezes do que eu a tocar violino. E esta, ah...

A arte subtil de saber dizer que se foda, Mark Manson

Calculadora

"(...) se as coisas se resumem a ser eu que estou errado ou serem os outros todos, é muitíssimo mais provável que quem esteja errado seja eu."

A arte subtil de saber dizer que se foda, Mark Manson

"Actualíssimo!"

"Ser capaz de entreter um pensamento sem o aceitar é sinal de uma mente instruída."

Aristóteles

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Bom ou mau?

"Com um osso seduzimos um cão, com um poema seduzimos a morte."

Petar Stamboliski

Dedicado ao meu Piruças

"Confessei-te o milagre da bondade, senhor:
O meu cão,
Quando eu lhe atirava um pau,
Trazia-me uma flor na boca."

Petar Stamboliski

terça-feira, 26 de junho de 2018

"Vitimização Chique". Adoro o nome.

"Infelizmente, um efeito secundário da Internet e das redes sociais é que se tornou mais fácil do que nunca atirar as responsabilidades até pela mais ínfima das infracções para cima de qualquer outro grupo ou pessoa. De facto, este género de jogo de culpa/vergonha tornou-se popular; em certos grupos é mesmo visto como cool. A partilha pública de «injustiças» obtém mais acção e efusão emocional que a maioria dos outros eventos nas redes sociais, recompensando as pessoas que são capazes de se sentirem perpétuamente vitaminizadas com quantidades crescentes de atenção e empatia. 
(...)
O maior problema com a vitimização chique é que esta distrai a atenção das verdadeiras vítimas. É como o rapaz que gritava lobo. Quanto mais pessoas houver a proclamarem-se vítimas devido a infracções mínimas, mais difícil se torna ver quem são as verdadeiras vítimas.

A arte subtil de dizer que se foda, Mark Mason

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Será que Deus joga Scrabble?

"Deus faria o resto. Lá em cima, o que Ele faz é jogar scrabble. As pessoas dão-lhe umas letras, julgam que sabem o que querem, mas não sabem, e Deus, com aquelas peças, reorganiza tudo e faz novas palavras. Tudo se resume a um jogo de salão."

A boneca de kokoschka, Afonso Cruz

A vida pode ser um jogo de Póquer!

"Vejo a vida da mesma maneira. Todos recebemos uma mão de cartas para jogar. Uns têm cartas melhores do que outros. E embora seja fácil ficarmos atolados nas nossas cartas, e sentir que fomos tramados, o verdadeiro jogo reside nas escolhas que fazemos com essas cartas, nos riscos que decidimos correr e nas consequências com que escolhemos viver. As pessoas que fazem consistentemente as melhores escolhas nas situações que lhes surgem são as que acabam por ter melhores resultados, no póquer e na vida. E essas não são necessariamente as pessoas que têm melhores cartas."

A arte subtil de dizer que se foda, Mark Mason

Ninguém ganha nas cartas e na vida se não tiver: paciência, inteligência, perspicácia, temperança e sorte. Conceito interessante...

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Disruptivo

"Não adianta andarmos à procura do Mal fora de nós. Temos de olhar cá para dentro, e isso faz-se muito facilmente: se, para vermos o que está fora, abrimos os olhos, para vermos o que está dentro, fechamo-los com força."

A boneca de kokoschka, Afonso Cruz

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Uma simples passagem no tradutor da Google faz... isto!!!

A simple pass in the Google translator does... this!!!

Sorry

I never believed in you,
I never respected you,
I never blamed you,
I will never judge you.
You did your job,
As you always do...
I thought I was holding you.
Hardened, you made me believe
That everything comes down to seconds,
A thousandth of a second.
Like a flame that can cause pain,
Or simply go off,
Omnipresent, you decide:
Alone.
Can I treat you for you?
Now we're close.
You are always present.
At all hours,
In all endeavor,
Throughout the work,
In all love,
In time of time.
They call you other things,
Scruffy, like I was:
Luck, ingenuity, chance, fatality.
Of all of you, because you were so simple,
honest, detached, inhuman and cruel.
I know now that:
A longer kiss,
A tighter hug,
A most affectionate affection,
A more vivid orgasm,
I had been spared
The fall!
Ironically,
We can call it that,
Because it was exactly:
Thus: to fall.
Without metaphors, without connotations.
But with much irony...
They call it Destiny.
pp

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Toyespantado

“Na minha noite de Natal, tenho sempre um saquinho de marijuana em casa”.

Depois de dizer que conduz o carro a alta velocidade com os joelhos, mais uma para a saga: 
Calado é um poeta.

domingo, 10 de junho de 2018

Conhecem alguém assim?

Mas o problema de se achar no direito é que leva as pessoas a precisarem de se sentir bem consigo mesmas o tempo todo, ainda que às custas de quem os rodeia. E como estas pessoas precisam de se sentir constantemente bem consigo mesmas, acabam por passar a maior parte do tempo a pensar em si mesmas. Afinal, precisamos de muita energia e esforço para nos convencermos de que a nossa merda não cheira mal, especialmente quando estivemos a viver numa sanita. 
(...)
Qualquer tentativa de as chamar à razão é vista, simplesmente, como mais uma «ameaça» à sua superioridade por mais uma pessoa que «não suporta» que eles sejam tão inteligentes/talentosos/bem-parecidos/bem-sucedidos. 
(...)
As pessoas que se acham no direito vêem todas as ocorrências da sua vida como uma afirmação, ou como uma ameaça à sua grandeza. Se lhes acontece algo de bom, é por qualquer feito grandioso que tenham cometido. Se lhes acontece algo de mau, é porque alguém tem inveja e tenta rebaixá-los. Achar-se no direito é impermeável. As pessoas que se acham no direito enganam-se a si mesmas com tudo o que alimente a sua sensação de superioridade. Mantêm a sua fachada mental de pé a qualquer custo, mesmo que isso por vezes exija ser física ou emocionalmente abusivo para quem os rodeia.

A arte subtil de saber dizer que se foda, Mark Manson

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Ser médio tornou-se o novo padrão de fracasso.

"Tornou-se aceite pela nossa cultura acreditar que estamos  todos destinados a fazer algo de verdadeiramente extraordinário. É isso que dizem as celebridades. E isso que dizem os magnatas dos negócios. É isso que dizem os políticos. Até a Oprah o diz (por isso, deve ser verdade.) Todos e cada um de nós podemos ser extraordinários. Todos merecemos a grandeza.
O facto de esta afirmação ser inerentemente contraditória - afinal, se fôssemos todos extraordinários, por definição ninguém seria extraordinário - é negligenciado pela maioria das pessoas. E, em vez de questionarmos o que realmente merecemos ou não merecemos, aceitamos a mensagem e pedimos mais.
(...)
As raras pessoas que se tornam verdadeiramente excepcionais em alguma coisa não o fazem por acreditarem que são excepcionais. Pelo contrário, tornam-se fantásticas porque estão obcecadas pelo aperfeiçoamento. E essa obsessão pelo aperfeiçoamento deriva de uma crença implacável de que, na verdade, não são assim tão fantásticas. São a antítese do achar-se no direito. As pessoas que se tornam grandes em alguma coisa tornam-se grandes porque compreendem que ainda não são grandes são medíocres, são médias e que podem ser muito melhores."

A arte subtil de saber dizer que se foda, Mark Manson

terça-feira, 5 de junho de 2018

Concordo tanto. 3

"Sejam quais forem os seus problemas, o conceito é o mesmo: resolva problemas, seja feliz. Infelizmente, para muitas pessoas, a vida não parece ser tão simples. Isso acontece porque estragam as coisas, pelo menos de uma das seguintes maneiras:

l. Negação. Algumas pessoas negam a própria existência dos seus problemas. E, como negam a realidade, têm de se distrair ou abstrair constantemente desta. Isto pode fazer com que se sintam bem a curto prazo, mas conduz a uma vida de insegurança, neurastenia e repressão emocional.

II. Há quem escolha acreditar que nada pode fazer para resolver os seus problemas, quando na realidade até pode. As vítimas procuram culpar os outros, ou as circunstâncias externas, pelos seus problemas. Isto fá-las sentirem-se melhor a curto prazo, mas conduz a uma vida de raiva, impotência e desespero.

As pessoas negam e culpam os outros pelos seus problemas pela simples razão de que é fácil e sabe bem, ao passo que resolver problemas é difícil e frequentemente desagradável."

A arte subtil de saber dizer que se foda, Mark Manson 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Concordo tanto. 2

"Uma das coisas que compreendeu foi esta: a vida, em si própria, é uma forma de sofrimento. O rico sofre por causa das suas riquezas. O pobre sofre por causa da sua pobreza. As pessoas sem família sofrem por não terem família. As pessoas com família sofrem por causa desta. As pessoas que procuram os prazeres terrenos sofrem por causa dos seus prazeres terrenos. Aqueles que se abstêm dos prazeres terrenos sofrem devido a esta abstenção. Isto não quer dizer que todo o sofrimento seja igual. Há sofrimento mais e menos doloroso. No entanto, todos temos de sofrer."

A arte subtil de saber dizer que se foda, Mark Manson 

domingo, 3 de junho de 2018

Desculpa

Nunca acreditei em ti,
Nunca te respeitei,
Nunca te culpei,
Jamais te julgarei.
Fizeste o teu trabalho,
Como sempre fazes...
Julguei ter-te na mão.

Empedernido, fizeste-me acreditar
Que tudo se resume a segundos,
A milésimos de segundo.
Como uma chama que pode causar dor,
Ou simplesmente apagar-se,
Omnipresente, tu decides:
Sozinho.
Posso tratar-te por tu?
Agora, somos íntimos.

Estás sempre presente.
Em todas as horas,
Em todo o empenho,
Em todo o trabalho, 
Em todo o amor,
No tempo do tempo.

Chamam-te outras coisas,
Desalinhados, como eu fui:
Sorte, engenho, azar, fatalidade.
De todas te ris porque foste tão simples,
honesto, desapegado, desumano e cruel.

Sei agora que:
Um beijo mais prolongado, 
Um abraço mais apertado, 
Um carinho mais sentido, 
Um orgasmo mais vivido,
Me tinham poupado
À queda!

Ironicamente,
Podemos chamar-lhe assim,
Porque foi exactamente:
Assim: à queda.
Sem metáforas, sem conotações.
Mas com muita ironia do...
Chamam-lhe destino.

Pp

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Sofri bullying por causa disto!

"Seria educativo explicar que não é o sotaque do Norte, das Beiras, do Alentejo ou das Ilhas que faz das pessoas parolas. E que no Norte, nas Beiras, no Alentejo ou nas Ilhas há muita gente culta e educada que tem sotaque e faz questão de o manter."
Capicua, Visão
Fui muito gozado e até maltratado em adolescente quando mudei de escola e mantive o meu sotaque porque, na altura, não tive um adulto que me protegesse, nem percebia a diferença. Não me tratando mal, os adultos achavam piada à coisa e não reprimiam os meus colegas: é da "alerdeia", ainda me está no ouvido.
Não estou a falar de semântica, mas de fonética. Para, um lisboeta, por exemplo, picheleiro é uma profissão que não existe. Ainda bem que existe no Norte porque, se não existisse, não haveria água canalizada em casa (canalizador).
Estou a falar de fonética. Palavras como sónho, déntro, vénto e outras similares com a cereja no topo do bolo, infelizménte, são pronunciadas desta forma na minha terrinha, com as vogais (aqui acentuadas) totalmente abertas. E é lindo, muito lindo...

Visto desta forma...

"Imagine que está na mercearia e vê uma velha a gritar com o empregado da caixa, a refillar por ele não aceitar o seu capão de trinta cêntimos. Porque é que ela se importa? São só trinla cêntimos.

"Eu digo-lhe porquê: a velha, provavelmente, não tem nada melhor para fazer com os seus dias do que ficar sentada em casa a recortar cupões. É velha e solitária. Os filhos são uns baldes de merda que nunca a visitam. Há mais de trinta anos que não tem sexo. Não consegue dar um peido sem sentir uma dor forte no fundo das costas. A sua pensão está nas últimas e, provavelmente, vai morrer de fralda a pensar que está na Candy Land. Por isso, recorta cupões. É só isso que ela tem É só ela e os mal ditos cupões. Não tem mais nada a que dar importância."


A arte subtil de dizer saber dizer que se foda, Mark Manson