Brilhar e, fundamentalmente, ganhar. O ideal é que as questões “fracturantes” possam ser aprovadas no parlamento, à revelia dos cidadãos por cuja autonomia esses democratas dizem combater. Se o parlamento votar contra, é escusado o pânico: repete-se a votação. Se votações repetidas não funcionarem a contento dos democratas, não há chatices: vai-se para referendo. Se o referendo não tombar para o lado que os democratas desejam, não custa nada: repete-se o referendo até vencer o resultado que convém ao país. O importante é que, no final, os paladinos do progresso consigam festejar o enxovalho dos opositores e a filha do ex-ministro do Ultramar consiga acrescentar ao bracito nova tatuagem a assinalar a proeza."
Alberto Gonçalves, Observador
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