Dizia o João Cabral que se morre da morte que ela quer, mas (...) não vejo por que é que o valor da vida há-de continuar a prevalecer sobre o valor de uma morte serena e sem sofrimento.
Lembro-me muitas vezes do epitáfio do Sena ao Casais Monteiro, em que se perguntava: «Como se morre, Adolfo?». Vejo agora que é assim.
Oxalá possamos dizer boa noite assim, tão sem ressentimento contra a morte, contra vida.
O importante é não azedar, dar o troco com um sorriso...
Nuno Rocha Morais
Sem comentários:
Enviar um comentário