terça-feira, 20 de novembro de 2018

Paz...

Não sei o que quero, talvez parecer...
Esmago o silêncio, engano o sofrer...
Estou tão cansado, do nada que sou...
A calma fugiu, e não me encontrou...
Tento com audácia, usar a razão...
Sofrer com o luto, não é opção...
Perder mais um dia, também não se faz...
Conheci-a um dia, chamaram-lhe paz...
Usar os sentidos, liberta a saudade...
Mal posso viver, com esta verdade...
Da vil utopia, que me fez feliz...
Dia atrás de dia, sendo ela a actriz...
Do palco da vida, do meu suplício...
Suponho que seja, um íntegro vício...
Encontrá-la-ei, quando deixar de sentir...
Quando a puta da vida, estiver a fugir...

pp

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