Sinto o silêncio nas veias
Cada vez que, sozinho, procuro a razão
pela qual somos apenas o que somos:
um capricho do universo,
uma birra da existência,
que insiste em pensar que é mais importante do que verdadeiramente é,
e que, por isso, comete todo o tipo de desumanidades
quando pensa que se pode
eternizar.
Para o universo somos menos que uma bola de sabão, muito menos.
Quem nos dera ser uma bola de sabão.
Eu queria ser uma bola de sabão.
A verdadeira sabedoria está em perceber que nunca chegaremos
perto da existência de uma bola...
de sabão!
Sem comentários:
Enviar um comentário