Por vontade da sua mãe, Lovelace cresceu a estudar ciência e matemática. Estes eram assuntos sensatos, distantes da influência perturbadora da poesia e da literatura.
Poemas que resolvem problemas, Chris Bleakley
Por vontade da sua mãe, Lovelace cresceu a estudar ciência e matemática. Estes eram assuntos sensatos, distantes da influência perturbadora da poesia e da literatura.
Poemas que resolvem problemas, Chris Bleakley
Durante seis dias e sete noites
O vento soprou, dilúvio e tempestade encheram a terra;
Quando o sétimo dia chegou, a tempestade, o dilúvio e a tormenta,
Depois de lutarem como uma mulher em trabalho de parto, extinguiram-se.
O mar acalmou, o vento imhullu amainou, o dilúvio recuou.
Autor desconhecido, tradução para inglês de Stephanie Dalley
Épico de Gilgamesh, circa 2000 A. E. С.
Porque sei também
há quem espere a visita da liberdade
há quem não espere a visita da liberdade
há quem ponha a liberdade fora de casa
três espécies de gente que há-de ser julgada pela própria
liberdade
todos pavões das artes e das letras
A ideia da leitura como perda, mais do que a leitura como ganho, é uma mola psicológica essencial para se definirem estratégias eficazes, a fim de se livrarem de situações penosas com as quais a existência nos confronta, situações essas pelas quais já é tempo de nos interessarmos, depois de definirmos os diferentes tipos de não-leitura, e que a ideia de leitura como perda se concretize depois de ter passado os olhos pelos livros, através de um processo de aceitação ou de um esquecimento progressivo.
Como falar dos livros que não lemos, Pierre Bayard
A vida de todas as nascentes profundas decorre com vagar, têm de esperar muito tempo antes de saber o que caiu nas suas profundezas. Tudo o que é grande foge da praça pública e da fama: é longe da praça e da fama que sempre viveram os inventores de novos valores. Foge, meu amigo, refugia-te na tua solidão! Vejo-te aguilhoado pelas moscas venenosas. Refugia-te onde sopre ume vento rijo e forte!
Nietzsche
Não gosto daqueles que se comportam bem por medo de ir para o inferno. Prefiro os que se comportam bem porque gostam de se comportar bem. Não gosto daqueles que são bons para agradar a Deus. Prefiro os que são bons porque na realidade são bons. Não gosto de respeitar os meus semelhantes porque são filhos de Deus. Apraz-me respeitá-los porque são seres que sentem e sofrem. Não gosto de quem se dedica ao próximo e cultiva a justiça pensando, deste modo, agradar a Deus. Gosto de quem se dedica ao próximo porque sente amor e compaixão pelas pessoas.
Há lugares no Mundo onde a gentileza é mais importante do que as regras, Carlo Rovelli